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quarta-feira, 6 de maio de 2009

Reservas de petróleo da Galp conseguem abastecer o mercado nacional durante 21 anos

O presidente executivo da Galp Energia afirmou sexta-feira no Rio de Janeiro que o início da exploração das gigantescas reservas de petróleo ao largo da Bacia de Santos significam mais um passo para que Portugal consiga alcançar a auto-suficiência.Manuel Ferreira de Oliveira afirmou, em conferência de imprensa, que as actuais reservas de petróleo e gás da Galp, avaliadas em 2,1 milhões de barris, “significam que, se fosse possível utilizá-las todas simultaneamente” a empresa seria capaz de “abastecer todo o mercado nacional durante 21 anos”.“Queremos crescer com os pés na terra, mas com a ambição firme de atingirmos a auto-sustentabilidade em termos de petróleo e gás”, acrescentou. O presidente da Galp, que se deslocou ao Brasil para participar na cerimónia de início de exploração do campo Tupi, onde a empresa portuguesa detém uma participação de dez por cento num consórcio liderado pela brasileira Petrobras, juntamente com o BG Groupe, disse que os recursos da companhia petrolífera portuguesa “já são suficiente para atingir o objectivo estratégico de produção de 150 mil barris por dia”. Ferreira de Oliveira reforçou a sua convicção de que a actual administração da Galp “está claramente a construir uma empresa de petróleos de média dimensão” após a sua aposta no Brasil. “Em dois anos, ocorreram oito grandes descobertas de petróleo no Brasil e a Galp está em cinco”, disse. As mais significativas são o Tupi, Iara e Júpiter, que, no conjunto dos três blocos, têm reservas estimadas entre 12 a 15 milhões de barris. Ao todo, a empresa portuguesa participa em cerca de 50 consórcios no Brasil entre explorações ‘onshore’ (em terra) e ‘offshore’ (no mar).
Os analistas da empresa consideram que os activos da Galp deverão valer entre 5 mil a 6 mil milhões de euros, sendo que o Brasil tem uma fatia que ultrapassa os 70 por cento. Com o início da produção de petróleo no Tupi, denominado ‘teste de longa duração’, a Galp irá investir 263 milhões de euros (350 milhões de dólares) num poço que se estima que esteja a produzir em força no final de 2010, ao ritmo de 100 mil barris diários.
A exploração petrolífera da Bacia de Santos, considerada como uma das maiores reservas do mundo, é para Ferreira de Oliveira “o maior projecto industrial do mundo da próxima década”. Estima-se que na Bacia de Santos sejam investidos entre 200 a 300 mil milhões de dólares nos próximos dez a 15 anos.

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