Este Blog insere-se na disciplina de Área de Projecto, e tem como objectivo divulgar as actividades desenvolvidas ao longo do ano lectivo. Somos alunos da Escola Secundária de Seia e pretendemos alertar a população para a necessidade de as cidades se tornarem mais amigas do ambiente.

quarta-feira, 29 de abril de 2009

SUPERLASER A CAMINHO


No Laboratório Lawrence Livermore, Califórnia, o maior laser do mundo já entrou em fase de testes com vista à produção das primeiras fusões nucleares em ambientes controlados (já se conseguiu o mesmo resultado, mas com bombas atómicas...).

O dispositivo está equipado com 192 feixes laser que são accionados em simultâneo na direcção de uma esfera de fuel com 2 milímetros de diâmetro. Todo este aparato está desenhado para produzir 1,8 megajoules de energia numa fracção 1000 milhões de vezes memor do que um segundo.

Dentro de dois ou três anos, o maior laser do mundo deverá funcionar em plenitude, produzindo temperaturas de 3 mil graus Celsius. Os investigadores estimam que a energia produzida seja dez vezes superior à emitida pelos lasers.
Fonte: Exame Informática

terça-feira, 28 de abril de 2009

Estudo Empírico: Resultados (parte I)

"Ficha Técnica"

O inquérito realizado pela turma 12º C da Escola Secundária de Seia foi realizado no âmbito do trabalho de projecto desenvolvido na disciplina de AP e distribuído a uma amostra de 280 pessoas (52% pertencentes ao sexo masculino e 48% ao sexo feminino), todas elas residentes no concelho de Seia e com idade superior a 13 anos, entre os dias 5 e 16 de Março de 2009. O inquérito foi composto por três partes: uma de identificação, outra de conhecimentos e outra de opinião, num total de 39 questões.

Extracto digital do inquérito da turma.

Distribuição da amostra segundo a variável Género.

O nosso grupo elaborou e analisou seis questões do total do inquérito, uma das quais pertencente à aplicação de conhecimentos (questão 19), sendo as restantes pertencentes ao grupo de “Opiniões e comportamentos” (questões 32, 35, 36, 37 e 38). A divulgação dos resultados será realizada em duas partes.

Questão 19

Esta questão foi constituída por seis alíneas relacionadas com os temas “sustentabilidade energética” e “energia nuclear”– cada uma das alíneas era constituída por uma afirmação que os inquiridos deveriam considerar como verdadeira ou falsa.

NOTA: nas tabelas referentes à questão 19 a percentagem relativa à opção correcta aparece a verde, enquanto que a percentagem relativa à opção errada aparece a vermelho.


a) “A energia nuclear é uma energia limpa, barata e de fácil aproveitamento.”
Resposta correcta: Falso


b) “A radiação proveniente de um desastre nuclear é prejudicial à vida humana."

Resposta correcta: Verdadeiro


c) “Sustentabilidade energética é um conceito directamente relacionado com o uso desregrado da energia.”
Resposta correcta: Falso


d) “Uma das desvantagens da energia nuclear é a existência de reservas reduzidas de urânio.”
Resposta correcta: Falso


e) “O termo «sustentabilidade energética» está estritamente relacionado com o sector energético e ambiental, não podendo ser interligado com qualquer outra área.”
Resposta correcta: Falso


f) “Uma gestão sustentada dos recursos é possível mantendo a situação actual em termos de utilização de energia.”
Resposta correcta: Falso


A ordem correcta seria então Falso – Verdadeiro – Falso – Falso – Falso – Falso.

Analisando sinteticamente os resultados obtidos podemos concluir que em todas as alíneas a opção correcta é a mais seleccionada. A alínea b) é aquela onde foi dado um maior número de respostas correctas (86,3% dos inquiridos que responderam a esta alínea escolheram a opção “Verdadeiro”); em sentido contrário, as alíneas onde a discrepância entre a resposta correcta e a errada é menor são a c) e a d) (apenas 55,1% e 57,7% de respostas correctas, respectivamente). A alínea onde houve um maior número de “respostas em branco” foi a alínea c), em que 8,6% dos inquiridos não responderam, contrastando com a alínea anterior onde a percentagem de inquiridos que não respondeu se cifrou apenas nos 2,1%.

Seguidamente, passaremos a analisar as questões referentes ao grupo “Opiniões e comportamentos”.

Questão 32

Questão de resposta fechada, cujas únicas opções eram "Sim", "Não" ou "Não Sei". A pergunta era a seguinte: “Na sua opinião, acha que em Portugal se estão a desenvolver as medidas necessárias para tornar o nosso país energeticamente sustentável e independente?”
Resultado da questão 32.

Como se pode observar no gráfico acima representado, o parâmetro “Não” é escolhido por 45,6% dos inquiridos, superando o “Sim” com 30,7%, revelando assim que grande parte dos inquiridos considera que em Portugal não se estão a tomar as medidas necessárias para tornar o país mais sustentável. Ainda nesta mesma questão 23,7% dos inquiridos escolheu a opção “Não sei” revelando a sua indecisão sobre este assunto.

Questão 35

Esta questão foi dividida em quatro alíneas, quatro passos para tornar mais sustentável o dia-a-dia das pessoas. Consoante a sua disponibilidade, os inquiridos deveriam responder “Sim”, “Talvez” ou “Não”.

NOTA: nas tabelas referentes à questão 35 a percentagem relativa à opção “Sim” aparece a verde, a percentagem relativa à opção “Talvez” aparece a laranja e a percentagem relativa à opção “Não” aparece a vermelho.

a) “Adquirir uma viatura híbrida, mais amiga do ambiente.”


b) “No caso de possuir uma viatura, praticar uma condução sustentável.”


c) “Instalar novos sistemas energéticos em casa.”


d) “Passar a utilizar os transportes colectivos para se deslocar ao trabalho.”


Passando em revista os resultados das quatro alíneas, dá para perceber que o passo que os inquiridos mais estão disponíveis para dar é o correspondente à alínea b), “praticar uma condução sustentável”: 57,3% dos inquiridos responde “sim”, talvez por ser esta a acção mais fácil de concretizar. Uma boa parte dos inquiridos é também favorável à instalação de novos sistemas energéticos, mais sustentáveis: 40,8% respondem “sim” e 39,3% respondem “talvez”.

Nas restantes alíneas nota-se uma maior reticência: na alínea a), 49,1% dos inquiridos responde “talvez”, percentagem bem maior que as de respostas nas opções “sim” e “não”. Já a acção “utilizar os transportes colectivos para se deslocar ao trabalho” é aquela em que menos os inquiridos se disponibilizam, o que se torna compreensível tendo em conta a situação do nosso concelho no que toca à rede de transportes colectivos (esse aspecto será mencionado na parte II da divulgação dos resultados): 36,2% dos inquiridos responde “não”, enquanto que apenas 29,6% dizem estar disponíveis para utilizar o transporte público, claramente a menor percentagem favorável de entre as quatro alíneas.

Infelizmente, nem sempre as respostas obtidas reflectem realmente o estado de espírito da generalidade das pessoas, uma vez que é mais fácil dizer que fazer: muitas vezes, apesar de se dizerem disponíveis, muitas pessoas não tomam essas atitudes em conta e continuam a praticar o mesmo modo de vida desregrado… :(

(Continua…)

sexta-feira, 24 de abril de 2009

EDP investe 3 mil milhões em cinco novas barragens até 2016

A EDP vai investir, até 2016, 3 mil milhões de euros na construção de cinco novas barragens e no reforço da potência de seis, passando a produzir energia hídrica suficiente para mais de dois milhões de consumidores.
Fonte da EDP disse hoje à Lusa que todas as novas barragens terão "ao lado" parques eólicos, o que possibilitará, através de um sistema de bombagem, a produção "de mais e melhor energia limpa". "Nas horas de vazio, podemos utilizar a energia que está a ser gerada pelos parques eólicos para bombear novamente para a albufeira a água que já foi bombeada na barragem. Isso significa que com a mesma água se vai poder produzir energia várias vezes", explicou a fonte.

As cinco novas barragens a construir são as do Baixo Sabor, Foz Tua, Fridão, Alvito e Ribeiradio. Haverá também o reforço de potência em seis barragens do actual parque hídrico da EDP, concretamente Bemposta, Picote, Alqueva, Venda Nova, Salamonde e Paradela.
A fonte sublinhou ainda que este plano de investimentos da empresa criará mais de 30 mil empregos, directos e indirectos. Segundo a EDP, Portugal tem actualmente "mais de 50 por cento" do seu potencial hídrico por aproveitar, o que se traduz "num dos mais baixos índices da Europa". A EDP garante que este programa de investimento hídrico tem associado "um conjunto de medidas de responsabilidade social e ambiental".
in Jornal de Negócios, adaptado

segunda-feira, 6 de abril de 2009

Feira Internacional de Ambiente, Energia e Sustentabilidade



De 4 a 7 de Junho de 2009, visite a Exponor para encontrar as soluções em produtos, equipamentos e serviços de Ambiente, Energia e Sustentabilidade.

Dados do estudo “O sector do ambiente em Portugal”, do Instituto para a Qualidade na Formação, relacionam a evolução do sector do ambiente ao fenómeno do consumo ecológico, ou procura verde. Cada vez mais o consumidor final equaciona o impacte ambiental dos produtos na sua decisão de compra.

Este fenómeno induziu as empresas a tornar os seus produtos mais amigos do ambiente, potenciou fortemente o desenvolvimento do sector ambiental e o surgimento de novas empresas direccionadas para a apresentação de soluções ecológicas.

A própria actuação das empresas face à diminuição do seu impacto ambiental tem sofrido alterações. No estudo elaborado pelo IQF é apontada uma reorientação do investimento feito pelas empresas: às soluções que procuram remediar o impacto criado (soluções em fim de linha) juntam-se agora as soluções que procuram minimizar o impacto ambiental criado ao longo de todo o processo produtivo.

A própria motivação para a adopção de soluções ambientais já não circula unicamente no campo das exigências do consumidor. As empresas aperceberam-se dos claros benefícios da opção pela via ecológica, ao nível da poupança de recursos, do aumento na eficiência produtiva, do relacionamento com a comunidade, entre outras vantagens.

quinta-feira, 2 de abril de 2009

Hora do Planeta

No passado dia 28 de Março de 2009 pelas 20h30m ocorreu a iniciativa "Hora do Planeta" que consistiu no apaguar das luzes durante uma hora. Esta iniciativa da rede WWF envolve Cidadãos Comuns, Governos e Empresas numa acção conjunta que pretende sensibilizar os menos atentos para os efeitos nefastos do aquecimento global.
A Hora do Planeta começou em 2007, por iniciativa da WWF-Austrália, que envolveu apenas a cidade de Sidney, onde 2 milhões de pessoas desligaram as suas luzes, o que significou uma redução de 10% no consumo de energia.
É interessante constatar como uma iniciativa que começou numa cidade do "outro lado do mundo" se tornou Global, tentando assim mudar mentalidades e mostrando o papel que as Cidades dinâmicas e empenhadas podem ter.
Em 2008 mais de 50 milhões de pessoas em todo o mundo participaram na Hora do Planeta.
A iniciativa foi um sucesso e cerca de 2848 cidades em 80 países apagaram as luzes dos seus edifícios mais emblemáticos, nestas, incluiram-se Lisboa, Tomar, Águeda, Vila Nova de Famalicão, Funchal, Almeirim e Guimarães.
O Cristo-Rei, a Ponte 25 de Abril, o Palácio de Belém, o Mosteiro dos Jerónimos, a Torre de Belém, o Padrão das Descobertas, o Castelo de São Jorge, os Paços do Concelho, o Museu da Electricidade e o Centro Cultural de Belém, foram alguns dos ex-libris da capital que aderiram à iniciativa.

GalpSharing, partilhar o carro para o emprego

Recentemente a empresa Galp, líder no mercado Português de revenda de combustíveis, lançou um programa de partilha de carros particulares para viagens com o mesmo destino. Estas viagens podem ser frequentes, por exemplo de deslocação para o emprego, ou pontuais como concertos, jogos de futebol ou outros. Apesar do que é dito pela referida empresa, esta iniciativa não é inédita em Potugal, existindo já alguns sites onde se podem procurar "boleias" para o emprego. Segundo o anúncio de promoção deste programa, entram todos os dias nas Áreas Metropolitanas de Lisboa e Porto cerca de 2 milhões de lugares vazios, que sendo ocupados poderiam resultar numa acentuada poupança, quer a nível económico quer a nível ambiental.


Entres as principais vantagens destacadas pela empresa promotora da iniciativa, destacam-se as seguintes:

  • Partilhar a sua "energia positiva" com quem faz o mesmo percurso.

  • Conhecer novas pessoas, tornando o seu dia-a-dia mais divertido.

  • Poupar dinheiro, dividindo as despesas das viagens com os seus parceiros GalpShare

  • Preservar o ambiente, adoptando novos comportamentos de mobilidade urbana ambientalmente sustentáveis, reduzindo o número de veículos que todos os dias invadem as cidades, libertando CO2 para a atmosfera.

Aqui fica o vídeo:

Imagens

Área de Projecto
2008/2009

 
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