Este Blog insere-se na disciplina de Área de Projecto, e tem como objectivo divulgar as actividades desenvolvidas ao longo do ano lectivo. Somos alunos da Escola Secundária de Seia e pretendemos alertar a população para a necessidade de as cidades se tornarem mais amigas do ambiente.

segunda-feira, 13 de julho de 2009

O último post !!!!

Fazendo uma breve "revisão histórica" em jeito de balanço, o nosso blog começou a funcionar em Janeiro do presente ano e tinha como principal objectivo abordar a nossa área temática e todas aquelas que gravitam à sua volta, em suma falar de energia.

Penso que todos os objectivos delineados para o nosso blog foram cumpridos, tendo este um papel importante no processo de alerta para a problemática da energia das populações locais e não só, pois não esquecemos a sua componente global.

Para termos uma ideia da amplitude do trabalho desenvolvido passo a revelar os números do nosso blog: mais de 3000 visitas ao longo de 6 meses de existência; 34 posts que se dividem em 6 áreas: Notícias, Estudo Empírico, Energias, Sustentabilidade Energética, Vídeos, Entrevistas; uma dispersão geográfica de visitantes que se espalha pelos 5 continentes.

Para além disto fomos adicionando ferramentas e aplicações de modo a tornarmos o blog mais dinâmico e interactivo: relógio, calendário, caixa de comentários, links, inquéritos, etc….

O balanço não podia ser mais positivo, divulgámos as nossas ideias e ajudámos a mudar atitudes!!!!!!! Parabéns à professora, a toda a turma e em especial aos elementos que constituem este grupo!

terça-feira, 16 de junho de 2009

Entrevista ao Presidente da Câmara Municipal de Seia

Introdução

Com o objectivo de conhecer as opiniões da autarquia acerca dos resultados obtidos nas questões elaboradas pelo grupo e que foram parte constituinte do inquérito da turma, mas também conhecer a opinião dessa entidade acerca da temática “cidades sustentáveis” e sobre as mais recentes infra-estruturas planeadas para o concelho de Seia, decidimos entrevistar o Presidente da Câmara Municipal de Seia, o Sr. Eduardo Brito. Aqui fica uma pequena síntese da entrevista, onde estão referenciados os aspectos mais importantes.


Entrevista

Cidades Energeticamente Sustentáveis: "Recentemente foi tornado público o Plano Nacional de Barragens de Elevado Potencial Hidroeléctrico que prevê a construção de uma barragem no concelho de Seia, próximo da localidade de Girabolhos. Como está a situação?
Eduardo Brito:
Está na fase de avaliação ambiental, todo o projecto já foi muito estudado, e é crível que dentro de um ano e meio ou dois anos a obra comece a ser efectivamente construída. Neste momento está-se também a proceder à elaboração do cadastro dos proprietários, aos estudos de impacte ambiental, à definição do projecto do paredão e aos estudos geológicos.
Depois, para além da valorização do ponto de vista energético e do aproveitamento dos recursos, abrir-se-á seguramente um outro capítulo, que é o aproveitamento da barragem para actividades piscatórias, para turismo, para lazer, para desportos náuticos…enfim, há um sem número de potencialidades.

CES: Na zona da Serra da Estrela a água é efectivamente um bem muito abundante e precioso. No rio Alva, por exemplo, tem conhecimento se a EDP está a pensar aumentar a potência em alguma dessas pequenas centrais, de modo a satisfazer as necessidades de algumas populações?
EB: Creio que não. É preciso ter em conta que a EDP já faz, desde há poucos anos, o aproveitamento da água da Lagoa Comprida logo à saída da mesma. A EDP tem uma central mesmo no paredão da Lagoa, assim que a água sai, logo uns 20 ou 30 metros depois. Não é de crer que esta linha de água venha a ser ainda mais aproveitada, uma vez que existe uma central no Sabugueiro, outra na Senhora do Desterro e outra em Vila Cova.
.
CES: Nós queríamos aproveitar para perguntar se é a favor da construção destes grandes aproveitamentos hídricos. Se pudesse dar prioridade aos grandes ou aos pequenos investimentos quais deles seriam mais importantes?
EB: Eu acho que uma coisa não tira a vez à outra, porque as grandes obras só duas ou três empresas em Portugal as podem fazer, e mesmo na Europa não serão muitas mais. Agora, deve haver um conjunto de pequenos aproveitamentos não só no vento e na água mas também a nível solar e do aproveitamento dos solos, áreas em que temos apostado pouco. Mas estes investimentos devem ser feitos não só por particulares – deve haver uma política específica.

CES: Uma das iniciativas realizadas pela nossa turma ao longo deste ano lectivo foi a distribuição de um inquérito à população. Uma das questões elaboradas pelo nosso grupo está directamente relacionada com transportes e facilidade de circulação no nosso concelho, pelo que gostaríamos de conhecer a sua opinião sobre os resultados.
Comecemos pelos transportes colectivos: das pessoas que responderam a este inquérito cerca de ¾ consideram que os transportes colectivos têm horários desadequados para que possam servir devidamente a população. Como comenta estes resultados?

EB: Estou de acordo, é um problema complicado porque uma grande parte dos nossos transportes públicos assenta nos transportes escolares. O que é que acontece é que durante o ano lectivo as coisas ainda vão funcionando, os alunos têm que cumprir os horários, as escolas têm que abrir a uma certa hora, os transportes mantêm alguma disciplina horária. Depois disso, é complicado. Para resolver este problema, a câmara vai implementar a partir do próximo mês de Julho um sistema de transportes colectivos, no perímetro urbano da cidade, através de dois autocarros pequenos de 17 lugares. Um dos autocarros fará o circuito urbano, e o outro fará um circuito mais alargado que vai até Vila Chã, Santa Comba, por ali assim - é um semi-urbano.

CES: Outra das condições retiradas do nosso inquérito é relativa à rede viária. Mas este é outro ponto em que os inquiridos dão opinião negativa, sendo 70% os inquiridos que referem que a rede viária do concelho de Seia não se encontra em bom estado. Como é que comenta estas opiniões?
EB:
Alguns têm razão e outros não. Nós temos uma rede viária de 350 quilómetros de estradas municipais. Mesmo assim, os principais eixos de redes viárias que nos ligam a outros concelhos, chamados eixos de penetração, estão em vias de ser concluídos. Mas é necessário não esquecer que estamos num mau momento, porque o gás natural chegou a Seia, e algumas estradas, como é o caso do eixo Catraia de S. Romão – Seia, foram intervencionadas por causa disso, não ficando nas melhores condições. O que não se pode pedir é que se ponha o gás num dia e logo no dia seguinte se coloque o alcatrão, não é possível. E quanto a essas de Loriga, de Vide, do Gondufo, nós temos estradas lindíssimas, mas são estradas onde passam à volta de 40 pessoas por dia…nós temos também que olhar para a relação custo/benefício, não se pode gastar muito para depois não obter resultados concretos. Por exemplo, no caso da estrada entre Vasco Esteves de Baixo e o Aguincho, que é uma estrada lindíssima para passear, se lá forem e voltarem, a probabilidade de encontrarem um carro em sentido contrário é muito baixa…

CES: Podemos então fazer mais uma pergunta relativamente a esse assunto: estão a decorrer as obras da variante e constatámos que algumas pessoas têm vindo a alertar para uma grande diminuição do tráfego na passagem do centro de Seia, o que é bom, mas que pode criar prejuízos ao nível dos comerciantes, devido ao turismo que também será desviado…
EB:
As cidades são para as pessoas. Hoje, cada vez mais, são para as pessoas se sentirem comodamente, para circularem com segurança no centro, e não para os carros. Ter todo o trânsito, autocarros incluídos, a passar no centro, é um erro estratégico que desqualifica a cidade e que a torna menos atractiva. Para além disso, o exemplo mais ilustrativo, na nossa terra, de que não são os acessos que determinam o sucesso de um negócio é o Museu do Pão, que tem um sucesso tremendo e que tem um acesso que como todos sabemos é mau…
Nós deixaremos um projecto à futura câmara, que fica em mãos, que se trata da requalificação do mercado municipal, de modo a que este continue a ser mercado, embora numa dimensão mais pequena, mas que tenha lá dentro um conjunto de estabelecimentos comerciais. Porquê este investimento? Primeiro, para requalificar o espaço, mas também para atrair gente para o centro da cidade. E a rede viária que nós estamos a desenhar é uma rede viária praticamente agarrada à cidade, fica quanto muito a quinhentos ou seiscentos metros. Por outro lado, a cidade hoje, cidade de Seia, para subsistir neste mundo competitivo (porque as cidades também são como as empresas, competem umas com as outras) tem que agregar a si São Romão, Santiago, Santa Marinha e São Martinho: toda esta mancha tem que ser reestruturada.

CES: Colocada no perímetro urbano?…
EB:
Isto é a cidade de Seia: cada um continua com a sua terra e com a denominação da mesma, mas a gestão deste território, do ponto de vista dos equipamentos, deve ser feita em conjunto com Seia – e o primeiro passo que nós vamos dar com os transportes é esse primeiro sinal, porque o transporte é feito já nesta malha urbana – a cidade é isto.

CES: Também se fala em novos empreendimentos previstos…
EB:
Sim, já há o Golf e o Retail Park. Mas para tudo o resto, em termos de habitação, a câmara tem em preparação um plano que vai para discussão pública e que visa o planeamento dessa zona [Quinta da Bica/aeródromo] com normas muito restritivas, isto é, para que não comece ali a construir cada um como quer.

CES: Exactamente. Continuando no tema das acessibilidades, mas agora nas ligações inter-regionais, os chamados IC’s. A Câmara Municipal, defendeu, segundo o que nós apurámos, o cenário C… Acha que esta é a melhor opção? Afinal de contas, existe como que um mito à volta dos túneis…
EB:
Sim. O ponto fundamental é que as estradas servem para promover o desenvolvimento. A estrada à volta da montanha desenvolverá a zona de Alvoco, Loriga, Teixeira e Unhais da Serra, zona essa que está a passar por problemas de desertificação muito grandes e que poderá ter na estrada algum alento. Esse é um aspecto, mas também porque já existe a A 23 daquele lado, é importante uma ligação a esse eixo – os túneis favoreceriam apenas a drenagem do tráfego da Covilhã para o mar.

CES: Mas não lhe parece que esse cenário vai passar demasiado longe de Seia? O IC 7 irá passar entre Sameice e Carragosela, o que pode fazer com que a ligação para Viseu seja prejudicada…
EB:
Nós vamos ter sempre uma linha directa para Viseu. A ligação que se irá fazer nesse local entre o IC 6 e o IC 7 não impede a construção de uma outra estrada mais directa: aqui perto da Vila Chã vai sair uma a ligar ao IC 7 que até um certo sitio será municipal, portanto, teremos de ser nós a lançar a variante…essa estrada segue depois para Viseu [através do IC 7].

CES: O alto da Torre é por vezes palco de grandes congestionamentos devido ao elevado número de turistas que para aí se deslocam. Quanto a isso existia uma proposta para cortar o acesso ao tráfego de veículos, acesso esse que seria feito, do concelho de Seia, através de teleféricos instalados na Lagoa Comprida e em Alvoco da Serra. Esta proposta foi totalmente posta de lado entretanto, ou ainda poderá ser realidade no futuro?
EB:
É perfeitamente razoável que se comece a analisar a hipótese de se ter um acesso menos massificado. De qualquer forma, isto leva tempo e, sobretudo, devem-se tentar primeiro mobilizar as populações para essa causa. Ganhá-las. Um dos aspectos, é aqui que entra essa questão, poderá ser o acesso por Alvoco da Serra através de meios mecânicos (teleféricos), que libertava uma carga deste lado do concelho e valorizava aquele. Mas com tempo e com calma encontraremos uma nova solução que leve à preservação daqueles espaços, sem proibir as pessoas de ir lá, com certeza.

CES: Qual o futuro que espera para Seia?
EB: Eu acredito que será bom: nós estamos num território central, entre a Covilhã e Viseu e entre a Guarda e Coimbra. Temos bons serviços públicos, um bom hospital, um bom sistema de ensino desde o primário até ao universitário, falta-nos pouco, mais iniciativa apenas. Eu acho que os nossos jovens têm que ter mais capacidade, mais ambição, mais capacidade de correr riscos. (...) E eu acredito piamente na nossa capacidade de nos impormos nesta área com esta vertente: turismo, parte ambiental e uma indústria e um comércio muito diversificado."

quinta-feira, 4 de junho de 2009

Estudo Empírico: Conclusões (parte III)

Depois de efectuada a análise de todas as questões colocadas aos inquiridos pelo nosso grupo, é possível retirar algumas conclusões:

- A população residente no concelho de Seia não se encontra devidamente informada sobre este tema, uma vez que uma boa parte da mesma erra questões de dificuldade baixa; ainda referente a este ponto, são as mulheres que possuem um maior nível de conhecimentos sobre este tema;

- No que diz respeito a idades, ao contrário do expectável, não são os mais jovens os que possuem um melhor nível de conhecimentos, mas as pessoas entre os 20 e os 40 anos de idade;

- A maioria dos inquiridos acha que o investimento em Portugal nesta área não é suficiente para tornar o país energeticamente sustentável e independente;

- Os idosos são de entre a população os menos informados sobre este tema;

- A esmagadora maioria da população rejeita o investimento na energia nuclear em Portugal, considerando que esta provoca riscos muito elevados de variada ordem;

- Os transportes colectivos não são, na opinião da maioria dos inquiridos, eficientes nem servem como alternativa à utilização do automóvel; para isso contribuem “os horários desadequados”... aliados a uma rede viária que, analisando globalmente a opinião dos inquiridos, recebe uma nota “medíocre”.


Com estas conclusões conseguimos, no derradeiro período lectivo, chegar à fala com o presidente da Câmara Municipal de Seia, de modo a confrontá-lo com as ideias retiradas deste estudo, mas também para falar de novos investimentos e fontes energéticas. Esperamos brevemente publicar neste espaço as mais importantes passagens dessa entrevista.

quarta-feira, 3 de junho de 2009

Estudo Empírico: Resultados (parte II)

Questão 36


A questão 36 considera-se a mais importante de entre as por nós elaboradas para o inquérito da turma, já que trata de problemáticas que visam o interesse dos residentes no conselho. Esta questão é composta por quatro alíneas (afirmações), todas elas de resposta fechada em formato de escala (desde “Concordo Muito” até “Não Concordo”).

a) Os transportes colectivos, no nosso concelho, são suficientemente sustentáveis e eficientes.


b) Os horários dos transportes públicos favorecem a sua utilização.



c) “A rede viária do concelho de Seia está em bom estado.”



d) “As autoridades municipais têm dado atenção a este assunto.”


Assim sendo, após a observação dos dados obtidos, os dados não são nada animadores: é fácil concluir que a grande maioria das pessoas está algo insatisfeita com a rede de transportes colectivos do nosso concelho (três quartos dos inquiridos) e com a respectiva rede viária (70%). Importante é referir também que grande parte dos inquiridos está de igual forma descontente com o fraco empenhamento das autoridades na resposta aos mais diversos problemas no que diz respeito aos transportes colectivos.

Questão 37

A questão 37 estava relacionada com um tema bastante badalado nos meses anteriores, no nosso país, devido aos receios de uma crise energética e, sobre tudo, económica: a energia nuclear. «Sendo Portugal um país possuidor de grandes reservas de urânio, concorda com a construção de uma Central Nuclear no nosso país?» Os resultados foram os seguintes:

A grande maioria das pessoas inquiridas é contra a instalação de centrais nucleares no nosso país, destacando-se esta opção com larga margem perante a opção afirmativa. Destaque-se também o elevado número de indecisos sobre esta questão, surpreendentemente maior que o número de apoiantes do “sim”, que apenas recolhe um maior número de respostas nas camadas mais jovens. De qualquer das formas, é caso para dizer que a população do nosso concelho, à semelhança do que acontece com a generalidade da população portuguesa, parece ainda encarar a energia nuclear como uma “ameaça destruidora” ou um “bicho papão”…


Questão 38

Ainda no seguimento da pergunta anteriormente colocada, questionámos na questão 38 os inquiridos acerca dos riscos que uma central nuclear pode acarretar. Esta questão estava dividida em “Riscos ambientais” e em “Riscos para a saúde”. Como será de esperar, os resultados não foram muito diferentes...


Fazendo uma breve análise aos resultados, é notório que a grande maioria dos inquiridos responde negativamente tanto numa alínea como na outra, afirmando na generalidade que a possível construção de uma central nuclear acarreta riscos “Muito Elevados”, tanto para a saúde das pessoas como para o ambiente. As opiniões dos inquiridos são ainda mais negativas quando relativas à saúde do que em relação ao ambiente (81,6% respondem “Elevados” ou “Muito Elevados” relativamente à saúde, contra 78% relativamente ao ambiente), mas nos dois casos os resultados apresentam um “não” redondo a esta forma de energia.

(continua...)

quinta-feira, 28 de maio de 2009

Apresentação Pública no CISE


No dia 29 de Maio realiza-se no CISE (Centro de Interpretação da Serra da Estrela) em Seia, a Apresentação Pública da turma do 12º C, subordinada ao tema "Desenvolvimento Energético Sustentável"

Estamos a efectuar os últimos preparativos para que no referido dia às 9.30h se possa realizar a Apresentação, de modo a mostrarmos o trabalho realizado ao longo do ano.

Não revelamos a estrutura da apresentação, pois o segredo é sempre a chave do sucesso, no entanto podemos dizer que irá ser uma apresentação dinâmica, divertida onde será privilegiada a interactividade.

Empenhámo-nos muito não só nesta apresentação, mas também ao longo de todo o ano no decorrer das diversas actividades, por isso não faltes, vem ver os Nerd's da Física!

quarta-feira, 20 de maio de 2009

Cogeração: Alternativa sustentável


As centrais termo-eléctricas convencionais convertem apenas 1/3 da energia do combustível em energia eléctrica. O restante são perdas sob a forma de calor com o consequente desperdício e prejuízo do ambiente.
Um método para se conseguir aumentar a eficiência do processo é através da Cogeração de Energia Eléctrica e Calor, em que mais de 4/5 da energia do combustível é convertida em energia utilizável, resultando em benefícios financeiros e ambientais.
A Cogeração pode ser então definida como um processo de produção e exploração consecutiva (e simultânea) de duas fontes de energia, eléctrica (ou mecânica) e térmica, a partir de um sistema que utiliza o mesmo combustível permitindo a optimização e o acréscimo de eficiência nos sistemas de conversão e utilização de energia.
A energia térmica proveniente de uma instalação de cogeração pode, neste caso, ser utilizada para produzir frio, através de um ciclo de absorção. Este processo “alargado” de Cogeração é conhecido por Trigeração ou produção combinada de electricidade, calor e frio.
A Cogeração é um processo de produção de energia muito eficiente, possibilitando uma série de benefícios. A nível local, pode reduzir significativamente a factura energética do utilizador, enquanto que a um nível global reduz o consumo das reservas de combustíveis fósseis, conduzindo a uma redução significativa do impacto ambiental do uso destes mesmos combustíveis.
Substituindo o combustível fóssil pelo calor que normalmente é dissipado no processo de geração de energia, este sistema tem uma eficiência três, ou até mesmo quatro vezes superior ao convencional. Pode aplicar-se à indústria e aos edifícios onda há necessidades de energia eléctrica e energia térmica e, usualmente, em situações em que o número de horas anuais de operação seja superior a 4.500 horas.

quinta-feira, 14 de maio de 2009

Representação de uma cidade sustentável

Tal como delineado no Plano de Actividades para este ano lectivo, na disciplina de Área-de-Projecto, o nosso grupo está a elaborar um modelo sustentável de cidade, sobre o qual publicamos agora as seguintes imagens.

Como podem ver pelas mesmas, esta maqueta em formato digital está ainda "em construção", apenas estão instalados alguns equipamentos e ainda existem bastantes espaços vazios que pouco a pouco irão ser colmatados. Esperamos poder concluí-la até ao final do presente mês.
-
Aspecto geral

Piscinas


Barragem


Estádio


Central Nuclear

Aeroporto


O programa utilizado para a elaboração desta representação é o Google SketchUp.

domingo, 10 de maio de 2009

Nova tecnologia promete conversão fácil de CO2 em combustível

Um novo processo catalítico consegue gerar reacções químicas necessárias para transformar o dióxido de carbono em combustível líquido de uma forma economicamente viável. Esta será também uma forma inovadora de reduzir as emissões de CO2.

A empresa responsável pelo seu desenvolvimento, a Carbon Sciences Inc., desenvolveu um sistema que utiliza moléculas orgânicas em vez dos habituais zinco ou ouro e afirmou a compatibilidade da sua tecnologia com a produção de gasolina em refinarias petrolíferas já existentes.
Segundo o presidente da Carbon Sciences, Derek McLeish, a tecnologia de conversão de CO2 utilizada pela sua empresa está perfeitamente adaptada às actuais infraestruturas de produção e de distribuição de combustíveis sem a necessidade de quaisquer conversões, podendo ser facilmente reproduzida em grande escala.
O petróleo em bruto é formado por uma mistura complexa de estruturas moleculares que através de processos térmicos sucessivos vai sendo transformada em diferentes produtos – gasolina, gasóleo, combustível de avião, diluentes, ceras, etc.
A transformação de CO2 em combustíveis não é, contudo, novidade. Uma das versões mais antigas deste processo foi inventada na Alemanha durante os anos 20.
Mas nestes processos são consumidas grandes quantidades de energia para gerar temperaturas e pressões capazes de superar o elevado nível de estabilidade do carbono.
Segundo a empresa, as moléculas desenvolvidas pela Carbon Sciences são recicláveis e possuem reduzidos custos de produção, permitindo igualmente que a catálise ocorra as baixas temperaturas e pressões, e precisando por isso de muito menos energia do que outras abordagens.
Devemos pensar se esta é uma solução que interessa à humanidade e não ao apenas a certos interesses económicos. Não se deveria cortar o mal pela raiz e abolir os combustíveis fósseis de vez?
Fonte: Museu da electricidade (adaptado)

quarta-feira, 6 de maio de 2009

Reservas de petróleo da Galp conseguem abastecer o mercado nacional durante 21 anos

O presidente executivo da Galp Energia afirmou sexta-feira no Rio de Janeiro que o início da exploração das gigantescas reservas de petróleo ao largo da Bacia de Santos significam mais um passo para que Portugal consiga alcançar a auto-suficiência.Manuel Ferreira de Oliveira afirmou, em conferência de imprensa, que as actuais reservas de petróleo e gás da Galp, avaliadas em 2,1 milhões de barris, “significam que, se fosse possível utilizá-las todas simultaneamente” a empresa seria capaz de “abastecer todo o mercado nacional durante 21 anos”.“Queremos crescer com os pés na terra, mas com a ambição firme de atingirmos a auto-sustentabilidade em termos de petróleo e gás”, acrescentou. O presidente da Galp, que se deslocou ao Brasil para participar na cerimónia de início de exploração do campo Tupi, onde a empresa portuguesa detém uma participação de dez por cento num consórcio liderado pela brasileira Petrobras, juntamente com o BG Groupe, disse que os recursos da companhia petrolífera portuguesa “já são suficiente para atingir o objectivo estratégico de produção de 150 mil barris por dia”. Ferreira de Oliveira reforçou a sua convicção de que a actual administração da Galp “está claramente a construir uma empresa de petróleos de média dimensão” após a sua aposta no Brasil. “Em dois anos, ocorreram oito grandes descobertas de petróleo no Brasil e a Galp está em cinco”, disse. As mais significativas são o Tupi, Iara e Júpiter, que, no conjunto dos três blocos, têm reservas estimadas entre 12 a 15 milhões de barris. Ao todo, a empresa portuguesa participa em cerca de 50 consórcios no Brasil entre explorações ‘onshore’ (em terra) e ‘offshore’ (no mar).
Os analistas da empresa consideram que os activos da Galp deverão valer entre 5 mil a 6 mil milhões de euros, sendo que o Brasil tem uma fatia que ultrapassa os 70 por cento. Com o início da produção de petróleo no Tupi, denominado ‘teste de longa duração’, a Galp irá investir 263 milhões de euros (350 milhões de dólares) num poço que se estima que esteja a produzir em força no final de 2010, ao ritmo de 100 mil barris diários.
A exploração petrolífera da Bacia de Santos, considerada como uma das maiores reservas do mundo, é para Ferreira de Oliveira “o maior projecto industrial do mundo da próxima década”. Estima-se que na Bacia de Santos sejam investidos entre 200 a 300 mil milhões de dólares nos próximos dez a 15 anos.

sexta-feira, 1 de maio de 2009

Combustíveis: Qualidade Vs Preço ?

O presidente da Associação Nacional de Revendedores de Combustíveis (Anarec) , Virgílio Constantino explicou que "o combustível é vendido mais barato porque é um produto base sem qualquer aditivo, estando tecnologicamente ultrapassado há décadas e desfasado das exigências tecnológicas dos motores fabricados hoje".
Explica ainda, "os combustíveis de marca resultam de uma investigação tecnológica constante, que passa pela incorporação de aditivos para que protejam o motor e desenvolvam maior potência com menor consumo e maior respeito pelo ambiente, cumprindo todas as directivas comunitárias em vigor".
Virgílio Constantino não só garante que "a qualidade do combustível de marca branca à venda nos hipermercados não é comparável à qualidade dos combustíveis de marca", como defende mesmo que a utilização dos combustíveis de marca branca "tem elevados prejuízos para o ambiente" e "um maior custo de oficina", com consequências na reparação dos automóveis. "O consumidor nunca saberá qual o impacto do combustível na duração do motor do seu automóvel", assegura.
Contudo, fonte do sector contraria a visão de Virgílio Constantino e classifica até as suas declarações de "perigosas". E explica: "Não se pode dizer que os combustíveis dos postos dos hipermercados são de qualidade inferior à dos outros, atendendo a que todos provêm do mesmo fornecedor, as refinarias da Galp de Sines ou de Matosinhos".
A diferença, acrescenta, é que os combustíveis de marca branca vão directamente da refinaria para os postos de abastecimento, "não tendo os aditivos que as marcas lhes acrescentam". O que não significa, sublinha, que não cumpram integralmente com as regras e os trâmites legais.
O certo é que os combustíveis de marca branca conquistaram já uma quota de mercado que ronda os 30%. O que não será de admirar, atendendo a que oferecem um desconto médio de 10 cêntimos por litro, o que, num depósito cheio, pode representar uma poupança de cinco euros.
Será esta uma tentativa de tentar minorar o poder crescente no mercado de combustíveis dos produtos de marca branca ou um alerta verdadeiro ?

Fonte: DN (adaptado e com supressões)

quarta-feira, 29 de abril de 2009

SUPERLASER A CAMINHO


No Laboratório Lawrence Livermore, Califórnia, o maior laser do mundo já entrou em fase de testes com vista à produção das primeiras fusões nucleares em ambientes controlados (já se conseguiu o mesmo resultado, mas com bombas atómicas...).

O dispositivo está equipado com 192 feixes laser que são accionados em simultâneo na direcção de uma esfera de fuel com 2 milímetros de diâmetro. Todo este aparato está desenhado para produzir 1,8 megajoules de energia numa fracção 1000 milhões de vezes memor do que um segundo.

Dentro de dois ou três anos, o maior laser do mundo deverá funcionar em plenitude, produzindo temperaturas de 3 mil graus Celsius. Os investigadores estimam que a energia produzida seja dez vezes superior à emitida pelos lasers.
Fonte: Exame Informática

terça-feira, 28 de abril de 2009

Estudo Empírico: Resultados (parte I)

"Ficha Técnica"

O inquérito realizado pela turma 12º C da Escola Secundária de Seia foi realizado no âmbito do trabalho de projecto desenvolvido na disciplina de AP e distribuído a uma amostra de 280 pessoas (52% pertencentes ao sexo masculino e 48% ao sexo feminino), todas elas residentes no concelho de Seia e com idade superior a 13 anos, entre os dias 5 e 16 de Março de 2009. O inquérito foi composto por três partes: uma de identificação, outra de conhecimentos e outra de opinião, num total de 39 questões.

Extracto digital do inquérito da turma.

Distribuição da amostra segundo a variável Género.

O nosso grupo elaborou e analisou seis questões do total do inquérito, uma das quais pertencente à aplicação de conhecimentos (questão 19), sendo as restantes pertencentes ao grupo de “Opiniões e comportamentos” (questões 32, 35, 36, 37 e 38). A divulgação dos resultados será realizada em duas partes.

Questão 19

Esta questão foi constituída por seis alíneas relacionadas com os temas “sustentabilidade energética” e “energia nuclear”– cada uma das alíneas era constituída por uma afirmação que os inquiridos deveriam considerar como verdadeira ou falsa.

NOTA: nas tabelas referentes à questão 19 a percentagem relativa à opção correcta aparece a verde, enquanto que a percentagem relativa à opção errada aparece a vermelho.


a) “A energia nuclear é uma energia limpa, barata e de fácil aproveitamento.”
Resposta correcta: Falso


b) “A radiação proveniente de um desastre nuclear é prejudicial à vida humana."

Resposta correcta: Verdadeiro


c) “Sustentabilidade energética é um conceito directamente relacionado com o uso desregrado da energia.”
Resposta correcta: Falso


d) “Uma das desvantagens da energia nuclear é a existência de reservas reduzidas de urânio.”
Resposta correcta: Falso


e) “O termo «sustentabilidade energética» está estritamente relacionado com o sector energético e ambiental, não podendo ser interligado com qualquer outra área.”
Resposta correcta: Falso


f) “Uma gestão sustentada dos recursos é possível mantendo a situação actual em termos de utilização de energia.”
Resposta correcta: Falso


A ordem correcta seria então Falso – Verdadeiro – Falso – Falso – Falso – Falso.

Analisando sinteticamente os resultados obtidos podemos concluir que em todas as alíneas a opção correcta é a mais seleccionada. A alínea b) é aquela onde foi dado um maior número de respostas correctas (86,3% dos inquiridos que responderam a esta alínea escolheram a opção “Verdadeiro”); em sentido contrário, as alíneas onde a discrepância entre a resposta correcta e a errada é menor são a c) e a d) (apenas 55,1% e 57,7% de respostas correctas, respectivamente). A alínea onde houve um maior número de “respostas em branco” foi a alínea c), em que 8,6% dos inquiridos não responderam, contrastando com a alínea anterior onde a percentagem de inquiridos que não respondeu se cifrou apenas nos 2,1%.

Seguidamente, passaremos a analisar as questões referentes ao grupo “Opiniões e comportamentos”.

Questão 32

Questão de resposta fechada, cujas únicas opções eram "Sim", "Não" ou "Não Sei". A pergunta era a seguinte: “Na sua opinião, acha que em Portugal se estão a desenvolver as medidas necessárias para tornar o nosso país energeticamente sustentável e independente?”
Resultado da questão 32.

Como se pode observar no gráfico acima representado, o parâmetro “Não” é escolhido por 45,6% dos inquiridos, superando o “Sim” com 30,7%, revelando assim que grande parte dos inquiridos considera que em Portugal não se estão a tomar as medidas necessárias para tornar o país mais sustentável. Ainda nesta mesma questão 23,7% dos inquiridos escolheu a opção “Não sei” revelando a sua indecisão sobre este assunto.

Questão 35

Esta questão foi dividida em quatro alíneas, quatro passos para tornar mais sustentável o dia-a-dia das pessoas. Consoante a sua disponibilidade, os inquiridos deveriam responder “Sim”, “Talvez” ou “Não”.

NOTA: nas tabelas referentes à questão 35 a percentagem relativa à opção “Sim” aparece a verde, a percentagem relativa à opção “Talvez” aparece a laranja e a percentagem relativa à opção “Não” aparece a vermelho.

a) “Adquirir uma viatura híbrida, mais amiga do ambiente.”


b) “No caso de possuir uma viatura, praticar uma condução sustentável.”


c) “Instalar novos sistemas energéticos em casa.”


d) “Passar a utilizar os transportes colectivos para se deslocar ao trabalho.”


Passando em revista os resultados das quatro alíneas, dá para perceber que o passo que os inquiridos mais estão disponíveis para dar é o correspondente à alínea b), “praticar uma condução sustentável”: 57,3% dos inquiridos responde “sim”, talvez por ser esta a acção mais fácil de concretizar. Uma boa parte dos inquiridos é também favorável à instalação de novos sistemas energéticos, mais sustentáveis: 40,8% respondem “sim” e 39,3% respondem “talvez”.

Nas restantes alíneas nota-se uma maior reticência: na alínea a), 49,1% dos inquiridos responde “talvez”, percentagem bem maior que as de respostas nas opções “sim” e “não”. Já a acção “utilizar os transportes colectivos para se deslocar ao trabalho” é aquela em que menos os inquiridos se disponibilizam, o que se torna compreensível tendo em conta a situação do nosso concelho no que toca à rede de transportes colectivos (esse aspecto será mencionado na parte II da divulgação dos resultados): 36,2% dos inquiridos responde “não”, enquanto que apenas 29,6% dizem estar disponíveis para utilizar o transporte público, claramente a menor percentagem favorável de entre as quatro alíneas.

Infelizmente, nem sempre as respostas obtidas reflectem realmente o estado de espírito da generalidade das pessoas, uma vez que é mais fácil dizer que fazer: muitas vezes, apesar de se dizerem disponíveis, muitas pessoas não tomam essas atitudes em conta e continuam a praticar o mesmo modo de vida desregrado… :(

(Continua…)

sexta-feira, 24 de abril de 2009

EDP investe 3 mil milhões em cinco novas barragens até 2016

A EDP vai investir, até 2016, 3 mil milhões de euros na construção de cinco novas barragens e no reforço da potência de seis, passando a produzir energia hídrica suficiente para mais de dois milhões de consumidores.
Fonte da EDP disse hoje à Lusa que todas as novas barragens terão "ao lado" parques eólicos, o que possibilitará, através de um sistema de bombagem, a produção "de mais e melhor energia limpa". "Nas horas de vazio, podemos utilizar a energia que está a ser gerada pelos parques eólicos para bombear novamente para a albufeira a água que já foi bombeada na barragem. Isso significa que com a mesma água se vai poder produzir energia várias vezes", explicou a fonte.

As cinco novas barragens a construir são as do Baixo Sabor, Foz Tua, Fridão, Alvito e Ribeiradio. Haverá também o reforço de potência em seis barragens do actual parque hídrico da EDP, concretamente Bemposta, Picote, Alqueva, Venda Nova, Salamonde e Paradela.
A fonte sublinhou ainda que este plano de investimentos da empresa criará mais de 30 mil empregos, directos e indirectos. Segundo a EDP, Portugal tem actualmente "mais de 50 por cento" do seu potencial hídrico por aproveitar, o que se traduz "num dos mais baixos índices da Europa". A EDP garante que este programa de investimento hídrico tem associado "um conjunto de medidas de responsabilidade social e ambiental".
in Jornal de Negócios, adaptado

segunda-feira, 6 de abril de 2009

Feira Internacional de Ambiente, Energia e Sustentabilidade



De 4 a 7 de Junho de 2009, visite a Exponor para encontrar as soluções em produtos, equipamentos e serviços de Ambiente, Energia e Sustentabilidade.

Dados do estudo “O sector do ambiente em Portugal”, do Instituto para a Qualidade na Formação, relacionam a evolução do sector do ambiente ao fenómeno do consumo ecológico, ou procura verde. Cada vez mais o consumidor final equaciona o impacte ambiental dos produtos na sua decisão de compra.

Este fenómeno induziu as empresas a tornar os seus produtos mais amigos do ambiente, potenciou fortemente o desenvolvimento do sector ambiental e o surgimento de novas empresas direccionadas para a apresentação de soluções ecológicas.

A própria actuação das empresas face à diminuição do seu impacto ambiental tem sofrido alterações. No estudo elaborado pelo IQF é apontada uma reorientação do investimento feito pelas empresas: às soluções que procuram remediar o impacto criado (soluções em fim de linha) juntam-se agora as soluções que procuram minimizar o impacto ambiental criado ao longo de todo o processo produtivo.

A própria motivação para a adopção de soluções ambientais já não circula unicamente no campo das exigências do consumidor. As empresas aperceberam-se dos claros benefícios da opção pela via ecológica, ao nível da poupança de recursos, do aumento na eficiência produtiva, do relacionamento com a comunidade, entre outras vantagens.

quinta-feira, 2 de abril de 2009

Hora do Planeta

No passado dia 28 de Março de 2009 pelas 20h30m ocorreu a iniciativa "Hora do Planeta" que consistiu no apaguar das luzes durante uma hora. Esta iniciativa da rede WWF envolve Cidadãos Comuns, Governos e Empresas numa acção conjunta que pretende sensibilizar os menos atentos para os efeitos nefastos do aquecimento global.
A Hora do Planeta começou em 2007, por iniciativa da WWF-Austrália, que envolveu apenas a cidade de Sidney, onde 2 milhões de pessoas desligaram as suas luzes, o que significou uma redução de 10% no consumo de energia.
É interessante constatar como uma iniciativa que começou numa cidade do "outro lado do mundo" se tornou Global, tentando assim mudar mentalidades e mostrando o papel que as Cidades dinâmicas e empenhadas podem ter.
Em 2008 mais de 50 milhões de pessoas em todo o mundo participaram na Hora do Planeta.
A iniciativa foi um sucesso e cerca de 2848 cidades em 80 países apagaram as luzes dos seus edifícios mais emblemáticos, nestas, incluiram-se Lisboa, Tomar, Águeda, Vila Nova de Famalicão, Funchal, Almeirim e Guimarães.
O Cristo-Rei, a Ponte 25 de Abril, o Palácio de Belém, o Mosteiro dos Jerónimos, a Torre de Belém, o Padrão das Descobertas, o Castelo de São Jorge, os Paços do Concelho, o Museu da Electricidade e o Centro Cultural de Belém, foram alguns dos ex-libris da capital que aderiram à iniciativa.

GalpSharing, partilhar o carro para o emprego

Recentemente a empresa Galp, líder no mercado Português de revenda de combustíveis, lançou um programa de partilha de carros particulares para viagens com o mesmo destino. Estas viagens podem ser frequentes, por exemplo de deslocação para o emprego, ou pontuais como concertos, jogos de futebol ou outros. Apesar do que é dito pela referida empresa, esta iniciativa não é inédita em Potugal, existindo já alguns sites onde se podem procurar "boleias" para o emprego. Segundo o anúncio de promoção deste programa, entram todos os dias nas Áreas Metropolitanas de Lisboa e Porto cerca de 2 milhões de lugares vazios, que sendo ocupados poderiam resultar numa acentuada poupança, quer a nível económico quer a nível ambiental.


Entres as principais vantagens destacadas pela empresa promotora da iniciativa, destacam-se as seguintes:

  • Partilhar a sua "energia positiva" com quem faz o mesmo percurso.

  • Conhecer novas pessoas, tornando o seu dia-a-dia mais divertido.

  • Poupar dinheiro, dividindo as despesas das viagens com os seus parceiros GalpShare

  • Preservar o ambiente, adoptando novos comportamentos de mobilidade urbana ambientalmente sustentáveis, reduzindo o número de veículos que todos os dias invadem as cidades, libertando CO2 para a atmosfera.

Aqui fica o vídeo:

quarta-feira, 18 de março de 2009

Livro Verde: estratégia europeia para uma energia sustentável, competitiva e segura


ACTO

Livro Verde da Comissão, de 8 de Março de 2006, "Estratégia europeia para uma energia sustentável, competitiva e segura"








SÍNTESE

O Livro Verde sobre a energia é uma etapa importante no desenvolvimento de uma política energética da União Europeia (UE).

Para atingir os seus objectivos económicos, sociais e ambientais, a Europa deve dar mais atenção à área da energia: dependência crescente das importações, volatilidade do preço dos hidrocarbonetos, alterações climáticas, aumento da procura e entraves ao mercado interno da energia. Enquanto segundo mercado mundial da energia, a UE pode tirar partido do seu primeiro lugar mundial no domínio da gestão da procura e da promoção das fontes de energia renováveis.

A Comissão convida os Estados-Membros a envidar todos os esforços para criar uma política energética europeia em torno de três grandes objectivos:
A sustentabilidade, para lutar activamente contra as alterações climáticas promovendo as fontes de energia renováveis e a eficiência energética.

A competitividade, para melhorar a eficácia da rede europeia através da realização do mercado interno da energia.
A segurança do aprovisionamento, para melhor coordenar a oferta e a procura energéticas dentro da UE num contexto internacional.


O Livro Verde contém domínios de acção prioritários para os quais a Comissão propõe medidas concretas a fim de pôr em prática uma política energética europeia. Pretende-se assim dotar a Europa de uma energia segura, competitiva e sustentável para as próximos decadas.

A energia para o crescimento e o emprego: realizar o mercado interno da energia

O primeiro desafio a enfrentar para a construção da Europa da energia, é a realização dos mercados internos do gás e da electricidade. Só deste modo é possível evitar hábitos nacionais que prejudicam os consumidores, mantendo preços elevados e infra-estruturas pouco competitivas.

A abertura dos mercados significa uma concorrência equitativa entre as empresas a nível europeu para dar à Europa uma energia mais segura e mais competitiva. Para criar este mercado interno da energia, é necessário desenvolver esforços prioritariamente nos seguintes domínios:
  • O desenvolvimento de uma rede europeia, com normas comuns sobre as trocas transfronteiriças a fim de permitir aos fornecedores um acesso harmonizado às redes nacionais.
  • Um plano de investimento em infra-estruturas que ligam as várias redes nacionais, na sua maioria ainda demasiado isoladas.
  • O investimento em capacidade de produção para fazer face aos picos de consumo, utilizando a abertura dos mercados e a competitividade para incentivar o investimento.
  • Uma maior separação das actividades a fim de distinguir claramente as de produção e as de transmissão do gás e da electricidade.
Fonte: http://europa.eu/scadplus/leg/pt/lvb/l27062.htm

sábado, 7 de março de 2009

Visita ao Instituto Tecnológico e Nuclear

No dia 6 de Março realizou-se âmbito da disciplina de Física uma visita ao I.T.N. que se situa nos arredores de Lisboa.
Saímos da escola por volta das 8h30 e passadas cerca de 3 horas chegámos às imediações do Centro Comercial Vasco da Gama, local onde viríamos a almoçar.

Após o almoço, dirigimo-nos para o I.T.N. tendo sido recebidos no auditório onde um técnico daquela Instituição nos fez uma pequena introdução acerca da história daquele organismo, do objecto do seu estudo e das diversas aplicações práticas na sociedade das ciências nucleares. Foi-nos dito que o Instituto foi criado na década de 50, durante o Estado Novo, com o objectivo de realizar actividades no domínio das aplicações pacíficas da energia nuclear.


Uma das curiosidades que aprendemos foi o facto de poder existir uma maior intensidade de radiação emitida nociva para a saúde numa habitação construída com granito, do que nas proximidades de uma central nuclear. Este facto alerta-nos para a possibilidade de muitas das desconfianças que "pairam" sobre a utilização da energia nuclear para fins pacíficos estarem erradas e esta poder ser uma opção a ter em conta.

De seguida visitámos o reactor nuclear onde nos foi explicado o seu processo de funcionamento bem como o método que era utilizado para investigar certas propriedades dos materiais. Estivemos numa plataforma por cima da piscina do reactor nuclear, que daqui tinha um aspecto totalmente inofensivo, até dava vontade de dar um mergulho.





Seguimos para a Unidade de Protecção e Segurança Radiológica, na minha opinião um dos Departamentos mais interessantes e importantes do I.T.N. Entre os principais objectivos desta unidade destacam-se: Desenvolver actividades de investigação e formação nos domínios da protecção radiológica e da segurança nuclear e proceder às avaliações radiológicas de riscos para a saúde dos trabalhadores e das populações, bem como para o ambiente.


Falámos com um técnico que nos disse serem feitos regularmente testes de controlo radiológico em diversas zonas do país, e um dos sítios em que se obtiveram valores elevados de radioactividade foi no rio Tejo. Sim no Tejo ! Parece que os nossos amigos Espanhóis que têm a central nuclear de Almaraz a cerca de 100 Km da fronteira não cumprem sempre as regras ambientais e de vez em quando libertam águas contaminadas no referido rio.
Falámos também com outro técnico deste departamento que nos mostrou como funciona o processo de medição radiológica de diversas amostras.


Por último, visitámos a Unidade de Ciências Químicas e Radiofarmacêuticas. Foi-nos explicado que um dos projectos que estavam em execução era a investigação de radiofármacos que pudessem ser utilizados na medicina como meio de terapia ou diagnóstico. Visitámos também os laboratórios onde decorriam as investigações.


Fazendo uma análise da visita de estudo, constatamos que foi positiva e que nos ajudou a entrar em contacto com quem, dia após dia faz ciência em Portugal e mantém acesa a "chama" da investigação nacional. Foi também importante informarmo-nos com especialistas sobre Energia Nuclear , pois ajudou-nos a ter uma opinião mais esclarecida sobre esta matéria, nomeadamente quanto á sua utilidade nos dias de hoje.

Aqui fica o link para mais informações: http://www.itn.pt/

Imagens

Área de Projecto
2008/2009

 
© 2007 Template feito por Templates para Você