Este Blog insere-se na disciplina de Área de Projecto, e tem como objectivo divulgar as actividades desenvolvidas ao longo do ano lectivo. Somos alunos da Escola Secundária de Seia e pretendemos alertar a população para a necessidade de as cidades se tornarem mais amigas do ambiente.

domingo, 8 de fevereiro de 2009

Já ouviu falar da Energia Osmótica ?

As ondas, as marés, a luz do Sol e o vento são todos fenómenos facilmente observáveis e que estão na ordem do dia quando o tema são as Energias Renováveis. Mas existe uma outra fonte alternativa que pode ser aproveitada mas que não é perceptível a olho nu - quando um rio despeja as suas águas no oceano, há uma liberação gigantesca de energia, que tem todo o potencial para ser aproveitada para geração de eletricidade.
Aproveitando esta força da Natureza a Noruega vai construir o primeiro protótipo do mundo de uma central a água do mar para explorar uma nova forma de energia renovável, anunciou hoje o grupo energético norueguês Statkraft, na origem do projecto.

Nas margens do fiorde de Oslo, a empresa pública norueguesa irá implementar no ano que vem um projecto-piloto de central "osmótica", uma forma de energia limpa que, segundo os construtores, poderá produzir 1.600 TWh em escala global, ou metade do consumo energético atual da Europa.

"E é totalmente livre de emissão de CO2", afirma Jon Dugstad, diretor da Statkraft. "O que iremos fazer é misturar água doce e água de mar, sem acrescentar nada ao processo, que é perfeitamente natural, já que ocorre sempre que um rio encontra o mar".

A energia osmótica explora a diferença de concentração entre os líquidos: separa-se as duas massas de água filtrada, uma salgada e a outra doce, através de uma membrana semipermeável, e a segunda -menos concentrada - movimenta-se naturalmente em direção da primeira.
O aumento da pressão gerada sobre a água salgada, previamente pressurizada, pode então ser transformado em energia através de uma turbina.

Caso este protótipo seja bem sucessivo, pode ser contruída uma central que produza entre 160 a 170 GWh, o suficiente para abastecer cerca de 15,000 casas com eletricidade.
Gerard Pourcelly, cientista do CNRS (Centre National de la Recherche Scientifique, da França) e diretor do Instituto Europeu de Membranas. "O futuro protótipo permitirá recuperar 4 watts por m2. Para alimentar um apartamento que consome 10 quilowatts, é necessário, portanto, utilizar 2.500 m2 de membranas que, mesmo se forem espiraladas, representam uma superfície equivalente à terça parte de um campo de futebol..."
O cientista acredita que esta tecnologia tem futuro. Segundo ele, "no prazo de cinco anos, pode-se considerar a generalização desse tipo de projecto, mas numa escala da ordem de algumas centenas de quilowatts, no máximo um megawatt".





0 comentários:

Imagens

Área de Projecto
2008/2009

 
© 2007 Template feito por Templates para Você