Cada tipo de consumo é convertido, por meio de tabelas específicas, numa área medida em hectares. Além disso, é preciso incluir as áreas usadas para receber os detritos e resíduos gerados e reservar uma quantidade de terra e água para a própria natureza, ou seja, para os animais, as plantas e os ecossistemas onde vivem, garantindo a manutenção da biodiversidade.
Composição da Pegada Ecológica
TERRA BIOPRODUTIVA: Terra para colheita, pastoreio, corte de madeira e outras actividades de grande impacto.
MAR BIOPRODUTIVO: Área necessária para pesca e extractivismo.
TERRA DE ENERGIA: Área de florestas e mar necessária para a absorção de emissões de carbono.
TERRA CONSTRUÍDA: Área para casas, construções, estradas e infra-estrutura.
TERRA DE BIODIVERSIDADE: Áreas de terra e água destinadas à preservação da biodiversidade.
De um modo geral, as sociedades altamente industrializadas, “usam” mais espaços do que os membros de culturas ou sociedades menos industrializadas.
Tendo ao dispor uma maior quantidade de bens e serviços, as populações das cidades têm uma maior tendência para-os consumirem, reflectindo-se esse consumo muitas vezes exagerado, num impacto significativo por todo o mundo. Por isso, os cidadãos das cidades possuem uma pegada ecológica maior.
Como a produção de bens e consumo tem aumentado significativamente, o espaço físico terrestre disponível já não é suficiente para nos sustentar no elevado padrão actual.
Para assegurar a existência das condições favoráveis à vida precisamos viver de acordo com a “capacidade” do planeta, ou seja, de acordo com o que a Terra pode fornecer e não com o que gostaríamos que ela fornecesse.